Antigo ou não, verdadeiro ou falso, não deixa de ter verdades sobre coisas básicas e naturais. Vou ficando por aqui e volto outro dia, outra hora para postar mais.
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É um tanto monótono e triste saber que não há mais nada além daquilo que podemos enxergar, tocar, sentir, cheirar e ouvir, por isso prefiro crer que há algo além. Algo que vai além de nossas expectativas. Diferentemente da religião, não creio que seja algo que controle o destino ou algo que nos guie, quero dizer, se já está tudo programado, pra que me preocupar com o modo que levo minha vida, com meus pensamentos e acima de tudo, pra que escrever tudo isto?
Não, para minha pessoa, o que existe e está além do óbvio é algo extraordinariamente único, nada de céu e inferno, algo como...como...uma recompensa? Talvez, ou então não exista nada além e sim ao nosso lado só que não conseguimos enxergar por que não queremos realmente, como magia, mas não a de contos de fadas e sim de mágicos com seus shows reluzentes e entupidos fantasias para desviar o olhar do povo. Estamos ocupados demais com preocupações toscas como: “Será que vai chover?”, “Será que ela vai olhar para mim?”, “Meu cabelo ficou bom?”, etc. Enfim esse tipo de coisa é ridículo, mas é o que realmente preocupa os seres humanos auto intitulados donos do planeta e da razão. Ainda bem que não preciso ser racional para botar minhas memórias e pensamentos no papel. Falando nisso, qual vantagem em ser dono da razão? E como alguém se torna dono da razão? Pensando? Quer dizer que o resto dos animais não pensa?
Ser dono das coisas sempre fez o ponto máximo da evolução, o ser humano, entrar em conflitos que deixaram marcas permanentes em sua sangrenta história, mas que culpa eles têm? É da natureza mais básica de sua raça ser violento e sem esse sentimento de violência e arrogância, será que teriam ido tão “longe”? São algumas perguntas que dificilmente serão respondidas hoje ou amanhã e para quem acha que são básicas, melhor dar uma revisada no que já fez ou quer fazer, por que questionar também é um ato básico dos pensadores. Sem o questionamento muitas coisas deixariam de ser feitas.
Por hoje é só.
Ozhm.
13, 05, 1953."
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